terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

GRANDE TESOURO

Turbando em silêncio
semente de simpatia
em comitiva
com suas vestiduras assentadas
suaves
macias
governador da floresta
filhos do rio
grande tesouro
abre os olhos para se defender
semelhante sabedoria em pessoa
olhos que brilham clareando a floresta.
Vejam toda tua nudez diante dele
quão fraco é nosso coração,
se nem sempre edificamos o nosso lugar
multidão organizada
se matando por tão pouco.
Observe(...).


O POEMA DE MAX MARTINS

Amargo

Há um mar, o dos velames,
das praias ardendo em ouro.

Há outro mar, o mar noturno,
o das marés com a lua
a boiar no fundo
o mênstruo da madrugada.

E afinal o outro, o do amor amargo,
meu mar particular, o mais profundo,
com recifes sangrando, um mar sedento
e apunhalado.


No Portal ORM:

LITERATURA

O poeta Max Martins, um dos maiores literários brasileiros, morreu no final da tarde desta segunda-feira (9). Internado em um hospital particular, em Belém, desde junho de 2008, passava por uma série de complicações clínicas.

De acordo com Laís Martins, neta de Max, a pressão e os batimentos cardíacos do poeta reduziram gradativamente ao longo da tarde, até o seu falecimento por volta das 17horas. O corpo permanece no hospital para a retirada dos aparelhos e procedimentos fúnebres. A família ainda não definiu onde acontecerá o velório e o sepultamento do corpo de Max Martins.

O escritor estava muito debilitado por conta do tempo que ficou internado. Ele deu entrada no hospital no dia 25 de junho de 2008 com quadro de pneumonia. No dia 19 de dezembro sofreu uma parada cardíaca. Na ocasião, o coração de Max ficou cerca de meia hora sem atividade e ele foi transferido em estado grave para uma Unidade de Terapia Intensiva.

Na época, ele ficou em uma UTI que permitia a realização de hemodiálise. A parada cardíaca deixou algumas sequelas, entre elas a necrose de um dos rins.


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