domingo, 14 de fevereiro de 2010

O CANTO IMAGINÁRIO



Ligada ao amor ao longo da vida

o calor da fruta

que durou no convívio dos dias

do tempo

da água

sem ver ventania viver dilemas.

No meio a deterioração dos costumes,

Aludidos e atenuados pela força.

Apresentei a vida demasiadamente curta

para contar tudo aquilo que vi no final da década.

/Heroína das estórias que conto

com amplo conhecimento temático

Carregada de cheiro

sentimentos e emoções./

Mergulhada no cotidiano das sombras das mangueiras eu vejo

cada pessoa que passa que,

transpira o calor da chuva que cai nas tardes desta cidade/

/É sol

É chuva/

Toda tarde tem aqui em Belém//

Tem samambaia

Arvores nas árvores

Orquídeas e o canto cerebral da praça

O cantar dos periquitos toda tardinha depois de uma chuva mansinha/

Não é ficção eu na verdade te falo de um dia na praça

da genética///

dos pássaros///

/da reprodução

da herança dos que brotam sem definição nas árvores/ flores.

Da luz das mangueiras no plano coletivo

No imaginário de todos que me lêem até o final/

A razão me diz que escrevo para você que/

no meu coração ouve uma transformação

Produzida pela própria autora tentando equilibrar suas paixões

numa intensa busca existencialista.

/O percurso é amplo

intenso

Tem algo no caminho incendiando minha imaginação///

Perdi o Fôlego



Eu vi
minha geração sendo adaptada
experiência relatada em poesia azul
eu vivi
melhor de todos os exemplos
numa visada literária eu conto
minha vida
minha alegria
minha tristeza
tudo que chorei ao seu lado
atingiu o auge.
Perdi o fôlego
aprofundei a sondagem
me machuquei.
Rememorei demasiados impasses
Vida minha
sempre enformada
a inesquecível censura alcançou o irreal
tentando não desagradar a mim ao descrever aqui que
comecei assoviando risos na infância
escrevendo estórias.
Os problemas físicos agravam
afirmam a ruptura/
o homem duplicado
se foi
frio
calado
a uma sexualidade primitiva valendo se de recursos e manobras
ao longo deste processo da escrita me perdi///
na definição da arte
do personagem
que transitou por aqui.
Foi o homem mais feliz que conheci
em suas viagens ao extremo.
O tempo redescoberto de ilusões
de costumes/
Minha´alma retorna a viver
assim como continua a vida de
quem quer sentimento encontra/
/quem quer denuncia encontra
quem quer a vida encontra/
quem quer seca
secará
quem quer viver
viverá///

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