Nesta manhâ apanhei penas coloridas
Para enfeitar-te na luz do dia.
Vermelhas a principio.
Verdes e azuis.
Da cor da minha imaginação.
Seus olhos brilhavam numa luz intensa.
Apreciarando-me na tentativa de alegrar -te
Na corrida alegórica das penas que voavam.
Representando ali uma felicidade imensa
a cada conquista de uma cor.
Encontrei-me exaurindo nesta conquista como se fosse a última
conquista.
Uma celebração diante dos deuses
numa rua clara
de pessoas(...)
na síntese da vida
humana.
Assim como a vida
humana.
Subhumana.
Assim
o que nos resta
é o instante.
Ha seu tempo vida veloz
que vagarosamente passa
na certeza de um amanhã que poderá vir em
instantes parecendo eternos, em resumo de horas.
Penas
todos alimentos são.
Que pena.
Pétalas...
todos alimentos são.
E amaciam este mundo caos que até o inverno aquece.
E se vestem de beijos.
Um comentário:
Poeta, boa poeta, suas palavras são lâminas afiadas cortando o vento e, que, quando atinge o coração é, simplesmente fatal. Apanhar penas coloridas para enfeitar o amor à luz do dia é magnífico. Só o poesia tem essa força, essa pujança. Obrigado por você existir. Um abraço: Antonio Stélio.
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