precipicio sem calço
descalço
Assim tipo
voando(...),
sem chão no espaço do abismo que eu vi você
naquela noite iluminada
lá do alto percebi que(...), estávamos descalço
sem piso sem calço.
voando
Eu e você.
rapidamente atravessavamos o penhasco
sem cair
sem balançar
sem medo
muita luz havia no alto do abismo
eu e você
sem medo
sem nada
para quê
ser nada
ou ser alguém
se nada seriámos
ali voando
no espaço do nada iluminado
sem chão
sem teto
descalço.
7 comentários:
esse vôos geralmente são os melhores :o)
beijos e bom fim de semana
MM.
>>> cheguei atraída pelo nome do blog
Agradecendo o comentário e retribuindo a visita!
Tem um espaço muito lindo, parabéns!
Voltarei outro dia para apreciar melhor.
Beijinhos,
Ana Martins
Lindo o seu poema, pois não só estar "descalços" que precisamos para entrarmos numa relação, mas também estarmos livres (ou voando)...
Fique com Deus, menina Borboleta.
Um abraço.
É este vôo que eu alço quando estou escrevendo; parabéns pelo seu blog são lindas as suas palavras em expressão.
Beijos e até mais!
Para voar é preciso estar livre de calços e não ter medo das alturas a que podemos subir. Sonhar é como voar. E borboletas voam, portanto sonham, deliram e são livres quando voam e quando sonham. Borboletas estão sempre descalças, livres para pousar onde quiserem ou banhar-se de luz onde lhes bem aprouver.
Abraços
Angel
Sou fã de atitudes poéticas ousadas, generosas, originais... fiquei fã deste blog! bjo
Como deverá ser bom voar :)))
Beijinho
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