
Havia um descanso solitário
sem arvores
araucárias
Até imaginei estar no Paraná
Nas curvas da estrada em trilhas profundas
sem cotas
sempre uma arvore entre rios
postes era o desenvolvimento de nossas divisas.
Numa viagem longa
Pouso Alegre passava e cercas ficavam
Nos cortes da estrada
águas corriam
O sol se escorria
Na sombra dos pássaros
Que capoeiras avistavam
Na terra cravada por grades ou bois
Ali se saía o alimento da estação
Que seria vendido
Então catirado
Ganhou nome está tela de Leme a Gerais.
No caminho das artérias elétricas
Espalhadas nos céus das florestas
montanhas navegavam em veículos apressadamente
Imaginando um sonho que você tinha dito
Mas não havia sentido
Se ninguém merecia
A vida tem destas compensações
O canavial fica cortado aos ventos
Entre cinzas freqüentes
da neblina que no vale se dava ao luxo horizontes(....)
Entre serras nevava os meus pensamentos
Do gelo da terra se via o silêncio
como borboleta
jorrando poesia(...)
7 comentários:
Jorrando poesia...É lindo!
Um beijo
Adorei teu escrito e suas imagens são bela.
Beijos adociados.
Fátima...
Que bom ver tantas coisas binitas em teu espaço!
Belo texto...
Bjo
Fatima
Deixei na apela do meu blogue o Prémio Dardos para si.
As regras são:
1-Exiba a imagem do prémio
2-Poste o link do blogue pelo qual recebeu o prémio
3-Escolha 15 blogues para entregar o prémio
Beijinho
MV
Poesia bucolica, tão diferente desta vida agitada que levamos...
Fique com Deus, menina "Borboletas".
Um abraço.
Linda poesia
linda foto
adorei o seu cantinho
voltarei sempre
beijos
Continuo a dizer o mesmo:
Lindas poesias, sentimentos e fotografias que acompanham, tudo muito bem enquadrado. Parabéns pela estética que também dá à escrita.
Feliz semana da Mulher.
Beijinhos
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