No meio a gotas de amor,
vou deslizando
agora pingando///
cheguei ao lado das montanhas respingando
imensas ...imersas
e...
agora que você já sabes que quero
espero!pode vir,
irei mergulhar
me afogar em nesta chuva de gotas de amor.
Digo-te pois em segredo Na frente de toda a gente, Porém, sem o mínimo medo De ao proferi-lo, de repente Na inveja de quem por vê-lo assim Ao nome desmascarado, o obrigue rogado Exigido, coitado, outrossim, Assustado no pormenor enredo E queira parecer ser coisa diferente: Porém, certo é dizer-to em segredo Teu nome, só para mim, Sabendo-o conhecido de toda a gente!
Sei-o de trás para diante Anterior ou partindo do meio, Repetido como refrão constante Atreito ao brilho do diamante Como às espigas do trigo e do centeio.
Dou-lhe aval garantido Pelos registos da memória Como assinatura de lido Seja só ficção ou história.
E acerto a terceira sílaba Do meu relógio e tempo Na cripta de uma cabala Onde a mim próprio me invento.
E três vezes três vezes te digo Pelas frestas do sonho em flor, Não serve de nada o conto antigo Se a Aliança renegar o amor!
Décimo Cálice
O presente é uma esquina Entre o passado e o amanhã Que o Sol, raio a raio, ilumina Treze ao todo, conforme Arina Dita pela voz da Lua, sua irmã.
Aquela que a reflecte por alva luz Nas tardes escuras, presas do breu Pois assim nos ama e alivia a cruz Pondo cada um mais perto do céu.
Se às mãos justapostas erguidas Ou acenando A Deus os dedos abertos Prometer compor das suas vidas Os hinos de coro das vozes unidas Com a clave dos solfejos despertos.
E dispersos no globo virtual Que alinhava todo o mundo Numa rede de ponto-cruz universal Do tapete do voar profundo Com que aquela Vénus digital Fez do ser-se apenas animal A janela do celestial vagabundo.
Argonauta dos nomes próprios De Cronos recíproca profundidade Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade Estrela dos teus por que nos vemos iguais.
Décimo Primeiro Cálice
Andam rosas autênticas sob o estampado de outras mais e-reais Que umas sendo arte reproduzem aquelas originais primeiras Não se sabendo agora reconhecer a autoria sufixa dada e às quais Sim, quais foram e são as verdadeiras, se aquelas das roseiras Ou estas @qui alvas subtis e glamorosas mais belas que as demais?
Mas se gerar confusão esse romance assim sumariado no viés alfim Saiba-se então, que o soletrado afélio da rima é ainda mais para mim Onde aquela cujo nome me cresce à prontidão e entendimento atendido Se faz poema aceso-verso e sinal, estrofe de si a quadrar puro sentido Como se fora a Aurora ao fim do dia ou Vénus a pôr-se no Nascente Tudo trocado, nisto somado assente fica, que viver é bem mui pouco Pois põe-me o sentido louco, se quem deveras amo está flor ausente.
Porém se caminha indica também caminho e é bússola desse raminho Haste de folha verde que a sustém no carinho da esperança sinuosa A subir amparada na roseira de asilo sem o espinho da rosa verdadeira Que destino estampado na seda, algodão ou linho é a mais real maneira De beber a fé primeira vestida de veludo nos lábios de pétala da rosa.
Querida Maria, que lindo poema, mergulhar e afogar-se em gotas de amor. Imenso, profundo, delirante...tomo a liberdade de segui-lá...Tenha uma linda semana...Beijocas (se tiver um tempinho passe no Devaneios)
Vim deixar pra você Um afago doce... um abraço apertado... um beijo carinhoso... a ternura da minha amizade!. Bons sonhos e um lindo amanhecer. Beijos no coração!
Só quando te quero sou Sou quanto te quero só, Que dizer é içar-me voo Venho e vou de dar o nó.
Crescer como um laço Ao beijar o colo de jade, Cruzar o tempo e o espaço Nas asas em V da verdade.
Receber-me quando dou E dar-me apenas abraço, Cedendo tudo o que sou Nos teus olhos de melaço.
Mel das flores silvestres Alfazema, rosmaninho Violetas entre agrestes Junções do azevinho.
Dizeres de fresco pão No miolo enfarinhado, Que cada dia é canção Se à vista do bem cuidado.
Do bem que se não perde E das flores iguais bens, Que se à flor, que bem herde Há-de ter o que só tu tens.
Décimo Quinto Cálice
Tulipas-lírio, dálias franjadas Orquídeas, crisântemos, açucenas Ladeiam os degraus das escadas Ao Olimpo das mulheres pequenas, Porém tão grandes e tão amadas Que entre as flores mais cuidadas São de todas elas, as mais serenas.
A cobiçada pose dos ramos singelos E as vestes numa folhagem estival, A seda escura dos castanhos cabelos Certos e rimados ao meneio musical Ondas sossego e escadeados anelos Navegáveis sem nós nem novelos Que encrespem os dias por igual.
É tudo tão simples, assim, encantado Que do recanto nasce o canto vertical A esquadro e a compasso desenhado Como canteiro, ou minarete floral Esboçando tela de quadro conventual Para quem sonha, e desse sonhado Floresça o sentido do sentir universal.
Início do que não tem princípio nem fim Nem carece de conceito ou até de meio, E completa tudo quanto falta em mim Se dos teus lábios bebo o cálice cheio!
12 comentários:
Que as gotas de amor lhe inunde a alma e lhe faça feliz.
Bjs
Mas que menina mais egoista ... só umas gotinhas ???? Não dá para ser um oceano inteiro ?
(brincadeira ... o poema é lindo)
marailhosas gotas de amor bjo maria.
Nono Cálice
Digo-te pois em segredo
Na frente de toda a gente,
Porém, sem o mínimo medo
De ao proferi-lo, de repente
Na inveja de quem por vê-lo assim
Ao nome desmascarado, o obrigue rogado
Exigido, coitado, outrossim,
Assustado no pormenor enredo
E queira parecer ser coisa diferente:
Porém, certo é dizer-to em segredo
Teu nome, só para mim,
Sabendo-o conhecido de toda a gente!
Sei-o de trás para diante
Anterior ou partindo do meio,
Repetido como refrão constante
Atreito ao brilho do diamante
Como às espigas do trigo e do centeio.
Dou-lhe aval garantido
Pelos registos da memória
Como assinatura de lido
Seja só ficção ou história.
E acerto a terceira sílaba
Do meu relógio e tempo
Na cripta de uma cabala
Onde a mim próprio me invento.
E três vezes três vezes te digo
Pelas frestas do sonho em flor,
Não serve de nada o conto antigo
Se a Aliança renegar o amor!
Décimo Cálice
O presente é uma esquina
Entre o passado e o amanhã
Que o Sol, raio a raio, ilumina
Treze ao todo, conforme Arina
Dita pela voz da Lua, sua irmã.
Aquela que a reflecte por alva luz
Nas tardes escuras, presas do breu
Pois assim nos ama e alivia a cruz
Pondo cada um mais perto do céu.
Se às mãos justapostas erguidas
Ou acenando A Deus os dedos abertos
Prometer compor das suas vidas
Os hinos de coro das vozes unidas
Com a clave dos solfejos despertos.
E dispersos no globo virtual
Que alinhava todo o mundo
Numa rede de ponto-cruz universal
Do tapete do voar profundo
Com que aquela Vénus digital
Fez do ser-se apenas animal
A janela do celestial vagabundo.
Argonauta dos nomes próprios
De Cronos recíproca profundidade
Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos
Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais
Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade
Estrela dos teus por que nos vemos iguais.
Décimo Primeiro Cálice
Andam rosas autênticas sob o estampado de outras mais e-reais
Que umas sendo arte reproduzem aquelas originais primeiras
Não se sabendo agora reconhecer a autoria sufixa dada e às quais
Sim, quais foram e são as verdadeiras, se aquelas das roseiras
Ou estas @qui alvas subtis e glamorosas mais belas que as demais?
Mas se gerar confusão esse romance assim sumariado no viés alfim
Saiba-se então, que o soletrado afélio da rima é ainda mais para mim
Onde aquela cujo nome me cresce à prontidão e entendimento atendido
Se faz poema aceso-verso e sinal, estrofe de si a quadrar puro sentido
Como se fora a Aurora ao fim do dia ou Vénus a pôr-se no Nascente
Tudo trocado, nisto somado assente fica, que viver é bem mui pouco
Pois põe-me o sentido louco, se quem deveras amo está flor ausente.
Porém se caminha indica também caminho e é bússola desse raminho
Haste de folha verde que a sustém no carinho da esperança sinuosa
A subir amparada na roseira de asilo sem o espinho da rosa verdadeira
Que destino estampado na seda, algodão ou linho é a mais real maneira
De beber a fé primeira vestida de veludo nos lábios de pétala da rosa.
Querida Maria, que lindo poema, mergulhar e afogar-se em gotas de amor. Imenso, profundo, delirante...tomo a liberdade de segui-lá...Tenha uma linda semana...Beijocas (se tiver um tempinho passe no Devaneios)
Vim deixar pra você
Um afago doce...
um abraço apertado...
um beijo carinhoso...
a ternura da minha amizade!.
Bons sonhos e um lindo amanhecer.
Beijos no coração!
Lindo poema, adorei!!!!
Bjs
Perséfone
Todo el mundo necesita unas gotas de amor, pero ¡ya!
Saludos desde México.
Décimo Quarto Cálice
Só quando te quero sou
Sou quanto te quero só,
Que dizer é içar-me voo
Venho e vou de dar o nó.
Crescer como um laço
Ao beijar o colo de jade,
Cruzar o tempo e o espaço
Nas asas em V da verdade.
Receber-me quando dou
E dar-me apenas abraço,
Cedendo tudo o que sou
Nos teus olhos de melaço.
Mel das flores silvestres
Alfazema, rosmaninho
Violetas entre agrestes
Junções do azevinho.
Dizeres de fresco pão
No miolo enfarinhado,
Que cada dia é canção
Se à vista do bem cuidado.
Do bem que se não perde
E das flores iguais bens,
Que se à flor, que bem herde
Há-de ter o que só tu tens.
Décimo Quinto Cálice
Tulipas-lírio, dálias franjadas
Orquídeas, crisântemos, açucenas
Ladeiam os degraus das escadas
Ao Olimpo das mulheres pequenas,
Porém tão grandes e tão amadas
Que entre as flores mais cuidadas
São de todas elas, as mais serenas.
A cobiçada pose dos ramos singelos
E as vestes numa folhagem estival,
A seda escura dos castanhos cabelos
Certos e rimados ao meneio musical
Ondas sossego e escadeados anelos
Navegáveis sem nós nem novelos
Que encrespem os dias por igual.
É tudo tão simples, assim, encantado
Que do recanto nasce o canto vertical
A esquadro e a compasso desenhado
Como canteiro, ou minarete floral
Esboçando tela de quadro conventual
Para quem sonha, e desse sonhado
Floresça o sentido do sentir universal.
Início do que não tem princípio nem fim
Nem carece de conceito ou até de meio,
E completa tudo quanto falta em mim
Se dos teus lábios bebo o cálice cheio!
Só mergulhando nas suas gotas... sentimos que demos e recebemos amor...
BEIJO DE
LUSIBERO
Poesia bonita, mas com certeza amor quando é verdadeiro, ele nos inunda interio.
Fique com Deus, menina Maria.
Um abraço.
gota a gota até ser oceano
brisas doces***
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