sábado, 24 de fevereiro de 2007

Uma Chama

Um livro se abre na significância de tuas palavras

Frases compridas

Alvejadas de extrema singelez

Mas de intenso prazer.

Um livro se abre

pura orquestra

pura singênese

imaculado.

Sápido

Inteirado de saberes.

Sentindo na face a aragem vertiginosa

das pessoas que carregam sua pressa

e, perdem o poder do sabor

de uma orquestra que vem soprando nossos corações.

Abrindo horizontes

soprando chamas .

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Penas Coloridas



Nesta manhâ apanhei penas coloridas

Para enfeitar-te na luz do dia.

Vermelhas a principio.

Verdes e azuis.

Da cor da minha imaginação.

Seus olhos brilhavam numa luz intensa.

Apreciarando-me na tentativa de alegrar -te

Na corrida alegórica das penas que voavam.

Representando ali uma felicidade imensa

a cada conquista de uma cor.

Encontrei-me exaurindo nesta conquista como se fosse a última

conquista.

Uma celebração diante dos deuses

numa rua clara

de pessoas(...)

na síntese da vida

humana.

Assim como a vida

humana.

Subhumana.

Assim

o que nos resta

é o instante.

Ha seu tempo vida veloz

que vagarosamente passa

na certeza de um amanhã que poderá vir em

instantes parecendo eternos, em resumo de horas.

Penas

todos alimentos são.

Que pena.

Pétalas...

todos alimentos são.

E amaciam este mundo caos que até o inverno aquece.

E se vestem de beijos.




quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Flores que voam

Há tanto silêncio em volta que até consigo ouvir 
das janelas os golpes dos raios da Lua.
Os gelados e estraçalhados gritos do sol
Rasgando a nudez das nuvens 
Na nudez do silêncio
No incontido calculo da sombra do caos.
Rasguei a covardia e meu grito saiu.
Em flor que voa
Que respira
Que sopra 
Sem medo sem preconceito
Cauterizando sombreados em demasia.
Flores que voam
Rejeitando o cansaço
o dia.
Cada minuto uma sensação foi 
em dias de mormaço.
Pairando simplesmente.
Pairando.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Imaginação

Entre as serras e montanhas
Neste processo de pensamentos desterrados em abismos
de trilhas rasas
também profundas na sintonia das flores no pensamento das borboletas
com um mínimo de imaginação convidaria você um desafio.
Descer a serra comigo para terminar esta poesia
nesta interpretação moribunda
.... miserável.
ofereço com boa vontade está difícil fórmula inexplicável.
Numa movimentação temática
sem produzir efeito
inerte
mórbido
Podendo ser um quebra cabeça prazeroso.
Mas,
a matéria é apaixonante
numa mecânica celeste no fundo dos mares.
Dando asa aos pássaros
numa proposta de delírio com as borboletas
no sentimento da existência das flores.
Na falta das orquídeas para pedir socorro as borboletas
deixei o caminho cair numa destas fechadas na escuridão.
havia muito a ser apreciado entre o cheiro das orquídeas e o vôo das borboletas.
na sofreguidão para encontra-la se são tão suaves e raras...
Descendo misteriosamente em uma floresta íngreme
de ipês
está as luxuosas orquideiras na sombra dos pássaros.
Na presença singular das orquídeas cheirando a brisa suave
herança da entrada do outono.
contracenando com ipês floridos de flores amarelas.
Como a alma do homem sob o socialismo na eternidade dos diamantes.
Era festa(....)
mas, não em castelo.
festa na serra
no sonho das amadas mensageiras violetas flutuantes
curtindo o exercito de um homem só.
Sonho de uma noite de outono irei ficar lhe esperando para sermos um onde
onde não há ninguém.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Outono

Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.

Labirinto











Retorcidos galhos
desenham labirinros
no meio da noite
desenvolvendo o dia.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Curvas do Vento

Nas curvas que o vento faz
as vezes encontro você
em coisas inesperadas
em qualquer saltibanco
em qualquer posição.
Em circuítos extremos
que foram surgindo em formas concretas
do tamnho do vento.
Acompanhando as curvas do vento
em torno da terra
transformando águas em ondas gigantes .
Nas curvas do vento eu irei encontrar você
na próxima estação.
Nas curvas do vento.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Noturno

Retorcidos galhos
desenham labirinros
no meio da noite
desenvolvendo o dia

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Amarelo

Limites
Barreiras interpostas
Amarelas
De ferro entrelaçadas
No ar
No mundo superior tentando mostrar
Algo não entendido
Ainda
Estou a estudo
entre todas possibilidades
Encontrar a saída deste labirinto
Amarelo
Alguém cerca
Mesmo assim conseguirei
Transpor todas estas barreiras
Seremos felizes
Mesmo assim
Serei feliz.
Amarelo
amarelo
Amarelo
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