sábado, 16 de julho de 2011




"Se não fosse tudo desigual, com certeza seria belo até o sol nascer prateado"

terça-feira, 12 de julho de 2011

"O pouco tempo não foi o maior obstáculo para eu desempenhar aquelas atividades,
mas foi meu mais importante momento, superação."
Foram trilhos fragmentados por pássaros
vagalumes a tardinha
tanajuras depois da chuva
crianças correndo no escorredor de grama ladeira abaixo
ladeira acima quem chega primeiro?
poesias
andorinhas ao anoitecer num por de sol avermelhado
que até o cerrado cantava.
Cigarras anunciavam a chuva no dia seguinte.
Logo a noite chegava anunciando o sereno de uma madrugada fria
Mais um dia começaria.

domingo, 3 de julho de 2011

"Esperança"

Me rendo a cada rio que passa
a todas as florestas em pé
ao vento e aos sentimentos
me rendo também aos carinhos constantes
agradeço a cada instante
ao cheiro do ar
ao por do sol
ao luar
ao sol ardente
a chuva fria que cai todas a s tardes
aquecendo meus anseios/
as árvores florecem
meu pé de camomila cresce
minhas órquídeas ficam paradas observando a proteção que tenho
a força que recebo deve ser imensa
tão forte que ainda não desiti de passar todos os dias com muito carinho.
tanto amor e carinho que nem mesmo sei como retribui-lo
meu pe´de camomila cresce
olha pra mim como a única testemunha do meu dia
eu também queria saber de mim.
ele sabe, é meu companheiro na hora dos chás
meu pé de camomila cresce e minha esperança também.




domingo, 26 de junho de 2011

(em ti, entrego-me a mim (em ti, trilho caminhos que desenham-me (em ti, as trilhas entregam-me a vastidões que sei minhas, porque nelas não sei mais de mim

MURILO HILDEBRAND DE ABREU

sábado, 25 de junho de 2011

"Eu vim aqui para lhe ajudar"

Um dia em algum lugar no Brasil, consegui falar com Deus, nem eu mesma acreditei qdo ouvi a sua voz, fiquei atônita! tentei eternizar aquele momento que eu sabia que era único.Não consegui eternizar para todos nós, mas ficou na minha memória e nunca consegui esquecer o que ele disse pra mim."Eu vim aqui para lhe ajudar" e desde este momento não tive mais obstáculos.
Podem acreditar, ele virá para todos.
"Deus, obrigado por tudo, eu nunca esquecerei."

terça-feira, 21 de junho de 2011

A poesia de Luiz Carlos França

Por Luciana Medeiros, do blog Holofote Virtual

Em véspera de feriado, principalmente quando este cai no meio da semana, os bares costumam lotar. Mas nesta quarta-feira, 22/06, que antecede o de Corpus Christi, o Bar do Rubão, ponto tradicional da boemia na Cidade Velha, oferecerá um motivo a mais para se encher de gente bonita, artistas, jornalistas, escritores e amantes da poesia. Isso porque um grupo de amigos resolveu se reunir e convidar toda a cidade para o relançamento do livro “Boca de Ferro”, de Luiz Carlos França, o último que ele escreveu em vida, antes de nos deixar no dia 30 de junho de 2010.

“É uma alegoria, uma metáfora que eu criei literariamente pra definir meu coração, o motivo maior do meu fazer poético, que é olhar a vida e falar através do coração”. A declaração é de Luiz, em sua última entrevista, publicada no Holofote Virtual.

O nome do livro faz alusão àquela rádio popular representada pelos alto-falantes espalhados pelas ruas, pendurados nos postes. “É um ícone paraense por onde todos os acontecimentos culturais são levados a público. Nas cidades do interior e mesmo na capital. Por isso minha vontade de levar minha poesia através dele”, disse ao jornalista Wanderson Lobato que o entrevistou.

Para Luiz Carlos França, “a poesia não está só nas palavras de um livro, elas devem percorrer as ruas, onde há uma resposta imediata do público”. E foi assim que surgiu a ideia desta obra, lançada em um sarau no dia 10 de junho do ano passado na Casa das Onze Janelas.

Ao ler “Boca de Ferro”, um livro miniatura em sua forma, mas gigante em suas palavras, percebe-se a maturidade maior do poeta. É um livro de despedida, verdades e muitas declarações de amor às pessoas e à cultura popular, com todas as suas cores, e também pela cidade de Belém do Pará, que ele tanto amou.

Por mais irônico que pareça, foi justo este o mês, em que esse colorido mais se manifesta, com seus folguedos e bois bumbás, e que tanto figuraram em seu imaginário poético, que ele escolheu para deixar esta vida, mas não para sempre, pois como todos os poetas verdadeiros, ele se eternizou em seus poemas.


Trajetória

Luiz Carlos França é autor também de “Sangrado Coração de Poeta” (2000/2001), “Olhar do Dragão” (2002) e “Poemas de Miriti” (2006). Também foi compositor, ator e diretor de espetáculos. Luiz iniciou sua carreira em 1972 participando do espetáculo “O Coronel Mamcabira”, de Joaquim Cardoso, dirigido por Cláudio Barradas, com música de Waldemar Henrique e produção da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará.

Como compositor tem parceria com Minni Paulo (Por Inteiro), Pedrinho Cavallero (Velho Camaleão) e Júnior Soares (Lobo do Mar), sendo seu principal parceiro o cantor Eloi Iglesias, com quem recebeu a indicação de Melhor Música por “Embriago-me de Blues” para o Troféu Edgar Proença – Secult – 1993 e, no ano seguinte, recebeu prêmio no II Salão de Arte Contemporânea – SPAC – pela performance “Papa Chibé”.

Luiz Carlos França era muito querido no meio artístico. Desde que a notícia do relançamento de “Boca de Ferro” começou a ser divulgada, na semana passada, no Facebook, inúmeras manifestações de carinho foram demonstradas ao poeta. E na quarta-feira, estas irão vibrar muito mais alto. Não faltem!



SERVIÇO:

Relançamento do livro Boca de Ferro, de Luiz Carlos França

Data: 22 de junho
Horário: a partir das 20h
Local: Bar do Rubão (Rua Gurupá, 312 - entre a Rua Rodrigo dos Santos e a Rua Cametá - Cidade Velha)

Isto também passará

Esta é uma grande estória, grande porque tem sido usada por séculos pelos Sufis. E esta estória ajudou muita gente a chegar à Iluminação. Não é uma estória comum; ela é aquilo que chamo de arte objetiva. É um instrumento; não só para a leitura e para o entretenimento, mas algo que deve se tornar seu próprio estilo de vida,e só então é que você poderá chegar a compreender seu significado.(...)
“Mas se você quiser realmente entender a estória, terá que vivê-la. Terá que vivê-la — só então chegará a entender o que ela significa”.
Osho, em "Antes Que Você Morra"

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Matiz de Sentimentos"

"Um fim de mar colore os horizontes,
você matiza de cores os meus sentimentos"
Eu e manoel de Barros

"Se meu coração pudesse"

Se meu coração pudesse...
queria voar a leme,
pra te pegar sorrindo e me trazer o prazer do seu sorriso"

domingo, 29 de maio de 2011

Porta fechada




Porta fechada,
deito-me no silêncio.
prazer da solidão.

Vou até às cerejeiras
Dormir sob seus capulhos,
sem deveres.

Fernando Pessoa

Palavras de sabedoria de Osório Barbosa

“O silêncio e o tempo são dois mudos que falam”.

http://blogdoosoriobarbosa.blogspot.com/

Penso


O haicai pode conter uma argumantação, mas esta é reduzida ao mínimo e se refere apenas à percepçãodo concreto:

As flores caídas
retornam aos meus ramos.
Mas não!São borboletas.

Fernadno Pessoa

Poesia é descoberta das coisas que eu nunca vi.


Osvaldo de Andrade


Eu queria ser banhado por um rio como um sitio é.
Como as árvores são.
Como as pedras são.
Eu fosse inventado de ter uma garça e outros pássaros em minhas árvores.
Eu fosse inventadocomo as pedrinhas e as rãs em minhas areias.
Eu escorresse desembestado sobre as grotas e pelos cerrados como os rios.
Sem conhecer nem os rios como os andarilhos.
Livre, livre é quem não tem rumo.
Invento para me conhecer.
Eu só faço travessuras com palavras.
Eu só façotravessuras com as palavras.
Não sei nem pular quanto mais obstáculos.


Manoel de Barros

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.

terça-feira, 10 de maio de 2011

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Regras de Vida – A Tese de Gurdjieff

julho 13th, 2008

Por Sah Elizabeth

Eneagrama

Eu recebi um slide de uma tal “Tese de Guerdjef”, uma coleção de 20 regras de bem viver. Achei interessante e fui pesquisar mais a respeito. Os ensinamentos são na verdade de Georgii Ivanovich Gurdjieff, mestre espiritual greco-armênio, uma figura enigmática e uma força influente no panorama dos novos ensinamentos religiosos e psicológicos, mais como um patriarca do que como um místico Cristão, era considerado, por aqueles que o conheceram, como um incomparável “despertador” de homens. Trouxe para o Ocidente um modelo de conhecimento esotérico e deixou atrás de si uma metodologia específica para o desenvolvimento da consciência. – wikipedia

Mas vamos às tais regras:

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é uma desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual, por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6.
Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8.
Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso a trava do movimento e da busca.

13.
É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14.
Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15.
Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16.
Competir no fazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo… para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no ser humano. A ele cabe firmeza.

18.
Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19.
Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.

20.
Entenda, de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que fizer de si mesmo.

domingo, 10 de abril de 2011

Adelicadeza do ser


Todos os dias ela chega como se fosse a primeira vez
vem de mansinho, mas também furiosa/
/com ventos horizontais
pensamos correr/
/ mas seria impossível,
nos livrar das gotas que batem fortes quanto mais paralelos venham-nos .
Não importa se tem sol/
calor
/sabemos que a qualquer hora ela chegará.
Dá aos peixes e aos homens vida/
Nos conduz de um universo ao outro seja numa viagem real,
seja numa viagem mental
Eu a amo e preservo-a para que nunca nos falte com toda sua delicadeza.
VIDA
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