sexta-feira, 25 de julho de 2008

VIDA!!


Vida(...),
não para de passar.
Loucura pesada,
festivais sujeitos a serem reais.

domingo, 20 de julho de 2008


Um cenário

Me dei voz a esta estrutura de puro concreto
nesta selva de cinza que mexe no coração das pessoas.
Me dei ao acaso no caso vencido.
Me dei voz temperada de prestígio na crise de identidade vencida,
dublada.
No segredo da ida dos personagens,
estratégica família do gelo.
Acontecimentos de sucesso além da história
da safra apanhada.
Busquei no cenário dramático nova estrela encontrar.
dando ainda mais emoção a história.
Numa direção infinita estava dublando a fêmea,
a estrela
a vida
sentida
numa versão encantadora
jamais vista antes.
Foi com muita criatividade que me encontrei lá,
numa certa obseção disputando o mérito em referência.
Estrada longa.
Uma trama sem ironizar a sociedade
adaptando aos acontecimentos
a obra será executada.
Conseguirei elevar este clima para o meu universo disputando vaidades(... )
burguesas contrárias a minha adaptação.
Mas,
respeitando a obra original.

Além dos oceanos

Mares não conhecia

Rios?

Tempestades violentas passavam na sensação de esvaziamento arsênico.

vida interrompida

desenha sonhos na insônia

jardim sem flores

Além do limite da mente humana.

Extraindo da expressão desgarrada

só.

Assim do nada sem preconceito

Ergo me a cabeça olhando pro céu

Na geometria edificada do azul profundo.

Turbilhão de pensamentos

enviados (...)

além da capacidade envolvente do cérebro humano.

ultimo vôo transverso em formas de miragem

sensação de encobrir vergonhas

de leve amassando seus fixos seios

traçando passos com a personagem numa intensa vibração.


Foi andando sem calço

descalço

Assim tipo

voando

sem chão no espaço do abismo que eu me vi,

noite clara iluminada

lá do alto eu via que estávamos descalço sem piso sem calço.

voando

e muito rapidamente atravessávamos o penhaço

sem cair

sem balançar

sem medo.

muita luz havia no alto

abismo

sem nada

pra que?

ser nada ou ser alguém

se nada seriamos e seriamos tudo ali.

voando(...), no espaço do nada iluminado.

sem sentir o chão

descalço.


CIDADE INVISÍVEL

Meu amor anda solto
E também provável
Tem sabor de cidade
(.....)Imerso
(.....)Imenso
Meu amor é criança num sonho imenso
Feito de gestos e movimentos.
Um amor que brinca na ladeira espiando
espantos
Estranhos pensamentos.
Farejando brisas.
Transando beijos
Outros seres
além
dos olhos do sol
Franzindo a testa
rompendo caminhos
Polindo a dor
Consagrando apenas por estar vivo.
Nossos erros serão motivos suficientes (...)
Nossos motivos são bastante para toda
lágrima sair faísca.
Apenas estar vivo não é milagre,
Mesmo que a metafísica duplique essa memória
Outra pessoa
E alguém que nos transe um beijo.
Que a química alucina
põe direção
vence
molha
Acende as artérias num tráfego intenso
Numa voz rouca
lenta
Mirando a imagem
Deste querer consagrado.
Numa cidade invisível ser pássaro
onde não há nenhum.
Ser onde
Onde não há ninguém.
Assim o quebra cabeça celebra processando pensamentos.
Numa cidade imaginária na gravitação onde não havia ninguém
Somente o volume do meu movimento
Numa espessura invisível
Onde não havia respiração.
Uma cidade invisível.
Palavras de concreto,
edifício de poemas,
frases sucintas.


Elaborei um potencial de fórmulas mágicas
Sufocada pela sobrevivência.
Divirto-me com o ingrediente de tantas palavras macias.
Tantas fórmulas suaves.


O sol aparece suave
aquece minhas palavras (...)
O vento as resfria!


Mesmo que me encontre na curvatura do sol,
amarei minhas frases.
Não tenho fórmulas mágicas de fáceis efeitos.

Diante da margem do equilíbrio.
Só queria antecipar futuro
Antes que o mar invadisse
deslizando de mansinho o trabalho do homem.




O LIVRO SE ABRE EM NINFAS

O livro se abre em ninfas
Quebrando estruturas,
arranhando a escuridão do meu mais íntimo ser
tão intensamente,
Enaltecido com seu olhar.
Na sombra da sua beleza
luminosidade e escuridão do meu pensamento,
Em crepúsculos cristalinos você se envolveu.
Na maior intensidade do seu meu ser
nesta cantiga que não terá fim
só a natureza explendida o verá,
como eu já tentei até entender,
mas não consegui ainda mais que belos,
belos olhos.
Você desaparece na solidão.
Existe ainda na solidão alguém que não consegui ficar sozinho?
que não consegui ficar triste(...),
existe e são pessoas que se fizeram felizes com o dia de todas as outras pessoas.
Que assaz,
Queriam ser normais,
ser triste
alegre e comum,
sem choro sem lágrimas
assim estou compondo o meu quadro raro e íncolume diário.




VIBRAÇÕES URBANAS

Entre raios de loucura
planando atmosferas,
encontro a terra.
Larga escala da humanidade!
Páginas esquecidas em referência,
debatem avanços.
Direitos irônicos,
Castelos de mármore
Terra partida.
(...)Tu ficas comigo?
vendaval de emoções.
Vibrações urbanas.
Superaremos cada cena sem prévios encontros
atravessaremos rios,
atrações estimulantes.
sinistro amoroso(...).
Cheiro de ruído
afoga a paisagem da cidade
profunda relação,
ramificações do sistema
Imagens perfumadas,
Cenário!

sexta-feira, 18 de julho de 2008


CHUVA ÁCIDA
Partículas suspensas,
Desenham corpos Inquietos
sem rostos(...)
invisíveis.


Improvisam a alma,
Enriquecem a valsa,
mergulham despercebidas!


Sombras abandonadas,
separação anunciada.
Expectativa de vida (...),
uma parte de mim.

terça-feira, 8 de julho de 2008


Perfumes no ar, correnteza úmida,
tímida melodia!
A chuva cai de mansinho avistando infinitas árvores
encobertas pela neblina.
Flores brotam algumas resistentes,
outras sensíveis.
Os pássaros passam semeando as no translado da vida!
Benditos bicos que nos dão prazer de tão bela paisagem.


chega a tarde de clima suave e sol embaçado,
cheiro de amor,
inicia se o prazer sem submissão,
sem repertório,
silêncio!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A chuva caí filtrando a sede
folhas secas
ventania!
margaridas florescem o dia.



Deserto
Pedras soltas ao vento
sol cristalizado respirando areia solta!


Pássaros

Numa parceria singular,
inúmeros pássaros cantam as flores(...).
Doce orquestra em sua homenagem.


Um musical sem refúgios,
uma sinfonia revigorastes na conquista da paz,
ah fantasia!
Cantam na abstrata janela
com olhares pensantes a procura de um pálido encontro.
Dono da inspiração.


Compondo diversas melodias eles seguem florestas afora
por cima da Amazônia,
voam, geografia plana!
Rios
Igarapés.


Voam rápido,
pois, o retorno já tem hora marcada.
Num encontro, no mesmo espaço tênue.
Pela grade observo-os num só coro,
cantos breves
sem nenhuma vantagem
minha vida caminha(...).

sexta-feira, 4 de julho de 2008


Multidão vestida
no meio aos que querem tão pouco,
cilada de ombros largos.
Nos cercaram causando medo e
ansiedade.


Acima passavam aqueles que na pureza do impulso
só queriam atropelar-nos,
ouvintes barbados e infantis.
Contribuíram auto confiantes.


Mente duvidosa flui de relance agora(...)
brilhante e fria,
como túmulos de mármore no inverno.


Não houve diálogo(...)
qualquer que fosse uma humilde conversação,
ò homem dos outros,
ligeiramente meu.


Inúmeras luzes pardas surgiram agora,
substituindo a letra
a terra
(...) e as estrelas,
isso, para não falar das flores.


Propus me a escrever este poema
para não esquecer da relva molhada
que quando criança conheci,
nas madrugadas a caminho das letras.
Sistematicamente todos os dias
Era como se fosse uma melodia de mim mesmo,


A relva
as flores
a colina
o mistério do arco íris
tudo me dava a vida,
o sonho de poder estar aqui
escrevendo este poema pra você agora.
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