sexta-feira, 4 de julho de 2008


Multidão vestida
no meio aos que querem tão pouco,
cilada de ombros largos.
Nos cercaram causando medo e
ansiedade.


Acima passavam aqueles que na pureza do impulso
só queriam atropelar-nos,
ouvintes barbados e infantis.
Contribuíram auto confiantes.


Mente duvidosa flui de relance agora(...)
brilhante e fria,
como túmulos de mármore no inverno.


Não houve diálogo(...)
qualquer que fosse uma humilde conversação,
ò homem dos outros,
ligeiramente meu.


Inúmeras luzes pardas surgiram agora,
substituindo a letra
a terra
(...) e as estrelas,
isso, para não falar das flores.


Propus me a escrever este poema
para não esquecer da relva molhada
que quando criança conheci,
nas madrugadas a caminho das letras.
Sistematicamente todos os dias
Era como se fosse uma melodia de mim mesmo,


A relva
as flores
a colina
o mistério do arco íris
tudo me dava a vida,
o sonho de poder estar aqui
escrevendo este poema pra você agora.

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