domingo, 20 de julho de 2008


CIDADE INVISÍVEL

Meu amor anda solto
E também provável
Tem sabor de cidade
(.....)Imerso
(.....)Imenso
Meu amor é criança num sonho imenso
Feito de gestos e movimentos.
Um amor que brinca na ladeira espiando
espantos
Estranhos pensamentos.
Farejando brisas.
Transando beijos
Outros seres
além
dos olhos do sol
Franzindo a testa
rompendo caminhos
Polindo a dor
Consagrando apenas por estar vivo.
Nossos erros serão motivos suficientes (...)
Nossos motivos são bastante para toda
lágrima sair faísca.
Apenas estar vivo não é milagre,
Mesmo que a metafísica duplique essa memória
Outra pessoa
E alguém que nos transe um beijo.
Que a química alucina
põe direção
vence
molha
Acende as artérias num tráfego intenso
Numa voz rouca
lenta
Mirando a imagem
Deste querer consagrado.
Numa cidade invisível ser pássaro
onde não há nenhum.
Ser onde
Onde não há ninguém.
Assim o quebra cabeça celebra processando pensamentos.
Numa cidade imaginária na gravitação onde não havia ninguém
Somente o volume do meu movimento
Numa espessura invisível
Onde não havia respiração.
Uma cidade invisível.

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