sexta-feira, 18 de junho de 2010

tempestades de gotas de Amor



No meio a gotas de amor,
vou deslizando
agora  pingando///
cheguei ao lado das montanhas respingando
imensas ...imersas
e...
agora que você já sabes que quero
 espero!pode vir,
irei mergulhar
me afogar em nesta chuva de gotas de amor.

12 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Que as gotas de amor lhe inunde a alma e lhe faça feliz.
Bjs

Flavio Ferrari disse...

Mas que menina mais egoista ... só umas gotinhas ???? Não dá para ser um oceano inteiro ?
(brincadeira ... o poema é lindo)

Marcia M. disse...

marailhosas gotas de amor bjo maria.

Joaquim Maria Castanho disse...

Nono Cálice


Digo-te pois em segredo
Na frente de toda a gente,
Porém, sem o mínimo medo
De ao proferi-lo, de repente
Na inveja de quem por vê-lo assim
Ao nome desmascarado, o obrigue rogado
Exigido, coitado, outrossim,
Assustado no pormenor enredo
E queira parecer ser coisa diferente:
Porém, certo é dizer-to em segredo
Teu nome, só para mim,
Sabendo-o conhecido de toda a gente!


Sei-o de trás para diante
Anterior ou partindo do meio,
Repetido como refrão constante
Atreito ao brilho do diamante
Como às espigas do trigo e do centeio.


Dou-lhe aval garantido
Pelos registos da memória
Como assinatura de lido
Seja só ficção ou história.


E acerto a terceira sílaba
Do meu relógio e tempo
Na cripta de uma cabala
Onde a mim próprio me invento.

E três vezes três vezes te digo
Pelas frestas do sonho em flor,
Não serve de nada o conto antigo
Se a Aliança renegar o amor!


Décimo Cálice

O presente é uma esquina
Entre o passado e o amanhã
Que o Sol, raio a raio, ilumina
Treze ao todo, conforme Arina
Dita pela voz da Lua, sua irmã.

Aquela que a reflecte por alva luz
Nas tardes escuras, presas do breu
Pois assim nos ama e alivia a cruz
Pondo cada um mais perto do céu.

Se às mãos justapostas erguidas
Ou acenando A Deus os dedos abertos
Prometer compor das suas vidas
Os hinos de coro das vozes unidas
Com a clave dos solfejos despertos.

E dispersos no globo virtual
Que alinhava todo o mundo
Numa rede de ponto-cruz universal
Do tapete do voar profundo
Com que aquela Vénus digital
Fez do ser-se apenas animal
A janela do celestial vagabundo.

Argonauta dos nomes próprios
De Cronos recíproca profundidade
Sujeita alma a reduzidos aedos heterónimos
Da liberdade acesa Reia aspergindo sinais
Brilhos, cujos fátuos olhos são a verdade
Estrela dos teus por que nos vemos iguais.



Décimo Primeiro Cálice


Andam rosas autênticas sob o estampado de outras mais e-reais
Que umas sendo arte reproduzem aquelas originais primeiras
Não se sabendo agora reconhecer a autoria sufixa dada e às quais
Sim, quais foram e são as verdadeiras, se aquelas das roseiras
Ou estas @qui alvas subtis e glamorosas mais belas que as demais?


Mas se gerar confusão esse romance assim sumariado no viés alfim
Saiba-se então, que o soletrado afélio da rima é ainda mais para mim
Onde aquela cujo nome me cresce à prontidão e entendimento atendido
Se faz poema aceso-verso e sinal, estrofe de si a quadrar puro sentido
Como se fora a Aurora ao fim do dia ou Vénus a pôr-se no Nascente
Tudo trocado, nisto somado assente fica, que viver é bem mui pouco
Pois põe-me o sentido louco, se quem deveras amo está flor ausente.


Porém se caminha indica também caminho e é bússola desse raminho
Haste de folha verde que a sustém no carinho da esperança sinuosa
A subir amparada na roseira de asilo sem o espinho da rosa verdadeira
Que destino estampado na seda, algodão ou linho é a mais real maneira
De beber a fé primeira vestida de veludo nos lábios de pétala da rosa.

Marilu disse...

Querida Maria, que lindo poema, mergulhar e afogar-se em gotas de amor. Imenso, profundo, delirante...tomo a liberdade de segui-lá...Tenha uma linda semana...Beijocas (se tiver um tempinho passe no Devaneios)

CARLA FABIANE... disse...

Vim deixar pra você
Um afago doce...
um abraço apertado...
um beijo carinhoso...
a ternura da minha amizade!.
Bons sonhos e um lindo amanhecer.
Beijos no coração!

Bia Unruh disse...

Lindo poema, adorei!!!!

Bjs
Perséfone

Armida Leticia disse...

Todo el mundo necesita unas gotas de amor, pero ¡ya!

Saludos desde México.

Joaquim Maria Castanho disse...

Décimo Quarto Cálice

Só quando te quero sou
Sou quanto te quero só,
Que dizer é içar-me voo
Venho e vou de dar o nó.

Crescer como um laço
Ao beijar o colo de jade,
Cruzar o tempo e o espaço
Nas asas em V da verdade.

Receber-me quando dou
E dar-me apenas abraço,
Cedendo tudo o que sou
Nos teus olhos de melaço.

Mel das flores silvestres
Alfazema, rosmaninho
Violetas entre agrestes
Junções do azevinho.

Dizeres de fresco pão
No miolo enfarinhado,
Que cada dia é canção
Se à vista do bem cuidado.

Do bem que se não perde
E das flores iguais bens,
Que se à flor, que bem herde
Há-de ter o que só tu tens.


Décimo Quinto Cálice

Tulipas-lírio, dálias franjadas
Orquídeas, crisântemos, açucenas
Ladeiam os degraus das escadas
Ao Olimpo das mulheres pequenas,
Porém tão grandes e tão amadas
Que entre as flores mais cuidadas
São de todas elas, as mais serenas.

A cobiçada pose dos ramos singelos
E as vestes numa folhagem estival,
A seda escura dos castanhos cabelos
Certos e rimados ao meneio musical
Ondas sossego e escadeados anelos
Navegáveis sem nós nem novelos
Que encrespem os dias por igual.

É tudo tão simples, assim, encantado
Que do recanto nasce o canto vertical
A esquadro e a compasso desenhado
Como canteiro, ou minarete floral
Esboçando tela de quadro conventual
Para quem sonha, e desse sonhado
Floresça o sentido do sentir universal.

Início do que não tem princípio nem fim
Nem carece de conceito ou até de meio,
E completa tudo quanto falta em mim
Se dos teus lábios bebo o cálice cheio!

Maria Ribeiro disse...

Só mergulhando nas suas gotas... sentimos que demos e recebemos amor...
BEIJO DE
LUSIBERO

Daniel Savio disse...

Poesia bonita, mas com certeza amor quando é verdadeiro, ele nos inunda interio.

Fique com Deus, menina Maria.
Um abraço.

Parapeito disse...

gota a gota até ser oceano
brisas doces***

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