domingo, 14 de fevereiro de 2010

Perdi o Fôlego



Eu vi
minha geração sendo adaptada
experiência relatada em poesia azul
eu vivi
melhor de todos os exemplos
numa visada literária eu conto
minha vida
minha alegria
minha tristeza
tudo que chorei ao seu lado
atingiu o auge.
Perdi o fôlego
aprofundei a sondagem
me machuquei.
Rememorei demasiados impasses
Vida minha
sempre enformada
a inesquecível censura alcançou o irreal
tentando não desagradar a mim ao descrever aqui que
comecei assoviando risos na infância
escrevendo estórias.
Os problemas físicos agravam
afirmam a ruptura/
o homem duplicado
se foi
frio
calado
a uma sexualidade primitiva valendo se de recursos e manobras
ao longo deste processo da escrita me perdi///
na definição da arte
do personagem
que transitou por aqui.
Foi o homem mais feliz que conheci
em suas viagens ao extremo.
O tempo redescoberto de ilusões
de costumes/
Minha´alma retorna a viver
assim como continua a vida de
quem quer sentimento encontra/
/quem quer denuncia encontra
quem quer a vida encontra/
quem quer seca
secará
quem quer viver
viverá///

2 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

O amor do desamor permanece amor e se faz em versos como se fosse da partida o penhor. (trecho de poema de minha autoria: O Amor do Desamor). Achei oportuno ao ler o seu Perdi o Fôlego.
Maria, obrigado por vir ao meu blog. Tenho a lamentar apenas o fato de não ter lido até o final. Uma pena! É que reservei uma surpresinha tão caprichadinha no fim... Espero que retorne e termine a sua leitura. Interessa-me muito a sua opinião, que não haja duvida ser totalmente sincera (sorrio). Abraço e aguardo!

Daniel Savio disse...

E quem não se perde nas próprias histórias?

Mas como você disse, é se encontra na vida.

Fique com Deus, menina "Borboletas".
Um abraço.

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