
não para de passar.
Loucura pesada,
festivais sujeitos a serem reais.
Poesia moderna surrealista, delírios, Amor, paixão,viagens astrais, poesia, poemas,borboletas, voos,
Além dos oceanos
Mares não conhecia
Rios?
Tempestades violentas passavam na sensação de esvaziamento arsênico.
vida interrompida
desenha sonhos na insônia
jardim sem flores
Além do limite da mente humana.
Extraindo da expressão desgarrada
só.
Assim do nada sem preconceito
Ergo me a cabeça olhando pro céu
Na geometria edificada do azul profundo.
Turbilhão de pensamentos
enviados (...)
além da capacidade envolvente do cérebro humano.
ultimo vôo transverso em formas de miragem
sensação de encobrir vergonhas
de leve amassando seus fixos seios
traçando passos com a personagem numa intensa vibração.
Foi andando sem calço
descalço
Assim tipo
voando
sem chão no espaço do abismo que eu me vi,
noite clara iluminada
lá do alto eu via que estávamos descalço sem piso sem calço.
voando
e muito rapidamente atravessávamos o penhaço
sem cair
sem balançar
sem medo.
muita luz havia no alto
abismo
sem nada
pra que?
ser nada ou ser alguém
se nada seriamos e seriamos tudo ali.
voando(...), no espaço do nada iluminado.
sem sentir o chão
descalço.
O LIVRO SE ABRE EM NINFAS
O livro se abre em ninfas
Quebrando estruturas,
arranhando a escuridão do meu mais íntimo ser
tão intensamente,
Enaltecido com seu olhar.
Na sombra da sua beleza
luminosidade e escuridão do meu pensamento,
Em crepúsculos cristalinos você se envolveu.
Na maior intensidade do seu meu ser
nesta cantiga que não terá fim
só a natureza explendida o verá,
como eu já tentei até entender,
mas não consegui ainda mais que belos,
belos olhos.
Você desaparece na solidão.
Existe ainda na solidão alguém que não consegui ficar sozinho?
que não consegui ficar triste(...),
existe e são pessoas que se fizeram felizes com o dia de todas as outras pessoas.
Que assaz,
Queriam ser normais,
ser triste
alegre e comum,
sem choro sem lágrimas
assim estou compondo o meu quadro raro e íncolume diário.