
Ligada ao amor ao longo da vida
o calor da fruta
que durou no convívio dos dias
do tempo
da água
sem ver ventania viver dilemas.
No meio a deterioração dos costumes,
Aludidos e atenuados pela força.
Apresentei a vida demasiadamente curta
para contar tudo aquilo que vi no final da década.
/Heroína das estórias que conto
com amplo conhecimento temático
Carregada de cheiro
sentimentos e emoções./
Mergulhada no cotidiano das sombras das mangueiras eu vejo
cada pessoa que passa que,
transpira o calor da chuva que cai nas tardes desta cidade/
/É sol
É chuva/
Toda tarde tem aqui em Belém//
Tem samambaia
Arvores nas árvores
Orquídeas e o canto cerebral da praça
O cantar dos periquitos toda tardinha depois de uma chuva mansinha/
Não é ficção eu na verdade te falo de um dia na praça
da genética///
dos pássaros///
/da reprodução
da herança dos que brotam sem definição nas árvores/ flores.
Da luz das mangueiras no plano coletivo
No imaginário de todos que me lêem até o final/
A razão me diz que escrevo para você que/
no meu coração ouve uma transformação
Produzida pela própria autora tentando equilibrar suas paixões
numa intensa busca existencialista.
/O percurso é amplo
intenso
Tem algo no caminho incendiando minha imaginação///